[Meu Facebook] [Meu Last.FM] [Meu Twitter]


 

 

Kaio

 

Veja meu perfil completo

 

 

 

 

21 fevereiro 2008

Politics go so good with... UnB!

1. O atraso em três horas do resultado (era para sair às 17h e só saiu às 20h) aumentou ainda mais a minha ansiedade. Passei o dia inteiro tentando ocupar a mente para não ficar tão nervoso. Felizmente, foi o último dia de agonia. Em uma capicua (20:02 do dia 20/02), eu vi meu nome na lista de aprovados.
A sensação de alívio foi imediata. Senti uma certa euforia, mas fiquei predominantemente aliviado. Criei muitas expectativas sobre a minha aprovação, e a confirmação da mesma tirou um peso enorme das minhas costas. Até aproveitei para tocar a trilha sonora da vitória: Oasis.

2. Pronto, posso usar o discurso que eu estava preparando. Se eu não passasse, criticaria meu método independente para estudar. Já que não foi este o caso, posso elogiá-lo, rs. Então, a minha estratégia de conciliar os estudos com várias atividades extracurriculares (como o Café Filósofico, as colunas em dois jornais e a leitura de toneladas de livros) deu certo. Os alunos mais conservadores (cof cof, robôs, cof cof) viviam dizendo que o melhor para mim seria fazer como eles, ou seja: estudar várias horas diárias em casa (para mim 1 hora já era bastante, hehe); resolver todas ou a maioria das listas (eu só fazia as que tinham exercícios da UnB, que eram escassas); abnegação (acho que o único sacrifício que eu fiz foi ir a menos shows de rock, mas isso não foi por causa do vestibular, mas sim em razão da falta de eventos interessantes); prestar em vários vestibulares para aumentas as chances de passar; "treinar" para as provas etc.
Enfim, se os "conservadores" passaram, que bom para eles. O importante é que a tática kaionista deu certo, e poderá servir como exemplo para as gerações futuras. O plano de dominação global está prestes a ser aplicado! [Risada diabólica]

3. Falando em megalomania, aproveitarei os 18 dias que ainda tenho antes do início das aulas para adquirir o máximo de conhecimento que me for possível. Já separei os seguintes livros para ler nos próximos dias:
- Teoria do Caos (Robert P. Murphy)
- O Abolicionismo (Joaquim Nabuco)
- Intervencionismo (Ludwig von Mises)
- O Espírito das Leis (Montesquieu)
- A Riqueza das Nações (Adam Smith)
- Ação Humana (Ludwig von Mises)
Os três primeiros são mais curtos, então tentarei "matá-los" antes. Agora, os outros são bem mais longos, mas buscarei concluir pelo menos um deles.

4. Mais detalhes da minha empolgação no próximo post, rs.

 

Comentários:

 

 

Eu já sabia. Parabéns! Sucesso na conquista do planeta.


As particularidades despontam da realidade como exceções e não como regra.
No momento em que se pretende partir a priori das particularidades, negligencia-se as orientações gerais. Afinal de contas, no universo, as particularidades são resultantesde encontros ou desencontros muito peculiares de forças diversas, ao passo que a comunidade se dá nas forças que exercem imperativos sobre um vasto conjunto de elementos deste mesmo universo.
Idealismo e realismo não são paradoxais, bem como autoridade e liberdade, uma vez que a liberdade também deve exercer sua força sobre tudo aquilo que a contraria.
Em outras palavras, as facetas diversas da realidade não são desconexas e paradoxais, mas momentos distintos de uma mesma gama de acontecimentos oriundos do movimento do espaço-tempo, tal qual previsto, por exemplo, pela teoria do caos.
A dialética ainda é um projeto e existem questões deveras. No entanto, parece certo para gregos, troianos e indianos - que a lógica formal há muito tempo foi esgotada na história do pensamento. Um paradigma ultrapassado que infelizmente ainda norteia as ações políticas de elites boçais, calcadas em modelos orgânicos de sociedade e,mecânicos - para organismos vivos.
Fico contente pelo que aconteceu recentemente na UNB. O mesmo jogo de forças não ocorre de forma tão propícia em São Paulo, onde algumas quadrilhas de políticos e empresários dominam em uníssono o mercado, os juízes e não conhecem limites para empreenderem suas ações na educação.
Também acho legal ver que desde cedo procura questionar as escolas do pensamento e tenta achar uma saída para as lacunas deixadas por elas, quando em contraposição com a realidade.
Mas, cuidado! Não torne uma vida de dedicação a isso, ao mesmo tempo, - uma vida anti-social. Procure manter o máximo de interação (popularidade, em outros termos) possível com todos os indivíduos que ver por aí. Isso deve ser natural e não de uma forma forçada. Digo isso porque já vi casos parecidos onde, depois de uns anos, os resultados não foram bons.
E, afinal de contas, conhecimento só tem sentido quando ele pode ser vivenciado. E só se vivencia quando no meio em que se vive, há em todo lugar que olhe (em todos) a mesma dignidade que a você espera. Caso contrário, seria apenas mais um indivíduo aprisionado num mundo próprio construído, dentro de uma redoma, o mesmo processo que ocorre com os autistas.
Acrescentando à multiplicidade (rs) pode colocar: ter malandragem e bagagem de leitura (ou seja, quebrar o estigma de 'nerd' e se tornar um sujeito 'louco' para os próximos). Leia livros, mas também tome cerveja. Tome cerveja, mas não 'gorfe'. E o principal que todo instinto primata do qual ainda não nos libertamos nos cobra: coma mulher.
De resto, Boa Sorte na epopéia dos 20 anos.


Ah... e se gosta dos livros de Eric Arthur Blair (George Orwell) recomendo que traduza o álbum 'Animals' (1977) - do Pink Floyd. Uma obra prima!


Postar um comentário

[ << Home]