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27 junho 2014

Os 16 classificados para as oitavas de final

48 jogos e 136 gols depois (média de 2,83 por partida), acabou a 1ª fase da Copa do Mundo de 2014. Dentre os 16 classificados para as oitavas, há muitas surpresas. Quem, antes do início do Mundial, esperaria ver Costa Rica, Nigéria, Argélia e Grécia classificadas? Alguém imaginava ver as européias Itália, Espanha, Portugal, Bósnia e Rússia já eliminadas? 
Eis os confrontos que eu esperava para essas oitavas: Brasil x Chile (sim, eu achava que eles iam passar, mas eliminando a Holanda), Colômbia x Uruguai (acertei x2), Espanha x México, Itália x Costa do Marfim, França x Bósnia, Alemanha x Rússia, Argentina x Suíça (acertei x3) e Bélgica x Portugal.
Farei uma breve análise das 16 equipes classificadas:
- Brasil: teve mais trabalho que o esperado contra croatas e mexicanos, mas conseguiu passar em 1º no seu grupo. Neymar vem se revelando um jogador decisivo nas horas difíceis. Felipão é um técnico "copeiro" (que o digam Criciúma, Grêmio, Palmeiras, Cruzeiro, Portugal e o próprio Brasil), então tenho boas expectativas quanto à nossa seleção.
- México: vem fazendo uma campanha surpreendente. Herrera consertou a tradicionalmente fraca defesa mexicana, que nessa 1ª fase só levou um gol.
- Holanda: arrasadora contra a Espanha e competente contra Austrália e Chile. Van Gaal vem se redimindo do fiasco da eliminação nas Eliminatórias de 2002, e pode tranqüilamente levar os holandeses às semifinais.

Na foto, um dos muitos lances impressionantes dessa Copa - o vôo do "superman" Van Persie.

- Chile: a equipe que joga nos meus esquemas táticos favoritos (3-4-3 e 4-3-3) destronou a seleção espanhola, e conta com sua melhor geração para tentar se livrar da freguesia contra o Brasil.
- Colômbia: finalmente conseguiu corresponder às expectativas, e saiu invicta de seus 3 primeiros jogos. Forte candidata a chegar pelo menos às quartas-de-final.
- Uruguai: após uma estréia desastrosa, conseguiu uma classificação heróica contra Inglaterra e Itália. Porém, não contará com Suárez, expulso após reincidir no seu distúrbio vampiresco. Talvez a Celeste se fortaleça na dificuldade, mas o histórico recente me deixa cético de que conseguirão ir longe sem seu artilheiro.
- Costa Rica: roubou da Bélgica o status de sensação da Copa. Vitórias convincentes contra uruguaios e italianos mostram que os costa-riquenhos evoluíram em relação à geração que caiu na 1ª fase em 2002 e 2006. É favorita contra a...
- Grécia: estreou mal, mas se recuperou contra Japão e Costa do Marfim, com direito a gol no último minuto. Se mantiver a postura ofensiva do jogo contra os marfinenses, quem sabe não consegue surpreender?
- França: já disse em outra ocasião que os franceses historicamente oscilam entre uma Copa boa e outra ruim (a única exceção foi na década de 80, quando a geração de Platini chegou a duas semifinais consecutivas). Deschamps vem se mostrando um ótimo técnico, e Benzema é o destaque de uma seleção que deve chegar às quartas e, quem sabe, até mais longe.
- Nigéria: passar da 1ª fase já é mais do que os nigerianos pretendiam nesse Mundial (afinal essa geração está focada mesmo em 2018). De toda forma, serviu para redimir o fiasco de 2010. Podem aprontar para cima dos franceses se repetirem a boa atuação contra a Argentina.
- Alemanha: foi bem contra os EUA e Portugal, mas contra Gana sua defesa deu sustos. Esta geração de Schweinsteiger, Müller, Lahm etc. está merecendo um título há tempos, mas bate na trave desde 2006; embora se possa definir a seleção alemã de Löw como "futebol arte mas pipoqueiro" (como diria meu amigo Nauê), ela prima pela regularidade - algo que falta, por exemplo, em Itália e França. Sendo assim, continua sendo uma das maiores candidatas a vencer a Copa.
- Argélia: vai enfrentar os alemães querendo se vingar do "jogo de compadres" em 1982 e também repetir o 2x1 que aplicaram na seleção germânica de então. É outra africana que foi mais longe do que se esperava (ao contrário das mais cotadas Gana e Costa do Marfim), então pode sair no lucro se simplesmente vender caro a derrota para a Mannschaft.
- Argentina: venceu mas não convenceu na primeira fase. Messi foi decisivo nas três partidas, mas parece até que ele está num "fogo amigo" contra a frágil defesa argentina. Por enquanto o placar está 4x3, mas a partir do mata-mata a Albiceleste não pode se dar a esse luxo. Sendo assim, no próximo jogo é preciso que Higuaín, Di María e os demais melhorem seu desempenho.
- Suíça: por enquanto correspondeu às expectativas - ganhou no sufoco contra o Equador, perdeu para a França (embora a goleada não fosse prevista) e se redimiu contra Honduras, com grande atuação do baixinho Shaqiri. Assim como os argentinos, seu ponto fraco é o setor defensivo (algo inimaginável nas duas últimas Copas, nas quais levaram 1 gol em 7 jogos). Portanto, pode ser uma partida com muitos gols.
- Bélgica: outra equipe que saiu com 9 pontos da 1ª fase, mas ainda não apresentou um futebol encantador. Ainda são melhores no PES/FIFA do que na vida real, rs. (Aliás, meu irmão Aderson joga muito bem com eles) Os belgas têm grandes chances de ficar entre os 8 primeiros, mas para isso precisam superar o futebol-força dos...
- Estados Unidos: ao contrário do approach ofensivo de quando era técnico de seu país (2004-06), Klinsmann agora prima por um estilo mais focado no aspecto físico do que no tático. Esta abordagem "play hard" deu certo contra os ganenses e quase garantiu a vitória contra os portugueses, mas pode não ser o bastante contra seleções mais talentosas. Acredito que o jogo contra a Bélgica deve parar na prorrogação ou mesmo nos pênaltis.

Jürgen Klinsmann e Joachim Löw. Na primeira fase, o pupilo venceu o mestre (Alemanha 1x0 EUA). Agora ambos estão nas oitavas.

 

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