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Kaio

 

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20 fevereiro 2017

BSB Days

Quarta (15/2)
Às 7h15 minha mãe me deixou no McDonald's do Flamboyant, onde peguei a carona de ida para Brasília. Fiz a viagem com um goiano que fez História na UFG e um bancário brasiliense. A conversa foi boa, principalmente quando sobre assuntos mais acadêmicos.
Chegando em Brasília, fui para a kitnet do Tiago, amigo do Gino que me hospedou. Batemos um papo sobre Rita Lee, aproveitando que ele está lendo a autobiografia dela.
Fomos a pé até a UnB; ele foi almoçar no R.U. e eu, na Subway do Postinho. O novo sanduíche Frango Bacon Ranch ficou bom. Depois fui fazer minha tradicional visita à Livraria do Chico, no Ceubinho. Aproveitei para comprar três livros: Estudos de História Contemporânea (Arnold Toynbee), The Lesson of the Master (Henry James) e a 29ª edição da revista Política Democrática, que contém o primeiro artigo acadêmico que escrevi.
Descobri que o Mateus estava no IPOL e fui para lá. Passei a tarde conversando com ele na sala da pós e no Udefinho. Também reencontrei o professor Nascimento (meu orientador na graduação), e conversamos sobre Merquior, Gellner e Gerschenkron. Lá pelas 18h o Mateus me deu carona até a quadra em que eu estava hospedado.
Eu iria sair naquela noite com a Karin para um show de jazz, mas como ela teria de viajar no dia seguinte, mudamos os planos e combinei de tomar o café da manhã com ela. Mais ou menos na mesma hora a Jana me mandou mensagem perguntando se eu topava sair para algum lugar. Fomos ao Bar do Quinto, onde papeamos sobre diversos assuntos, desde Trump até a "loudness war" na indústria musical.

Quinta (16/2)
Acordei cedo para tomar café com a Karin. Como a confeitaria da 309 Norte estava fechada, fomos no Pão de Açúcar mesmo; mas, valeu a pena, o cappuccino lá estava ótimo. Falamos sobre a dissertação dela, política (por exemplo, sobre como o Doria está sendo um ótimo prefeito, hehe) e sobre o IPOL.
Depois fui à UnB novamente com o Tiago. Lá tive novas e proveitosas conversas com o Nascimento e o Mateus; fui com este à BCE para procurar os livros de Ernest Gellner e Alexander Gerschenkron indicados pelo meu ex-orientador. Tive uma grata surpresa quando descobri que Nacionalismo e Democracia (Gellner) tinha um prefácio de 40 páginas do Merquior! Nem tirei xerox, resolvi comprá-lo mesmo em algum sebo de Brasília.
Almocei no restaurante chinês Careca com Mateus, Tayrine e um amigo dela. Gostei bastante das conversas, que cobriram desde música até política.
Aproveitei que estávamos na 406 Norte para ficar por lá mesmo e fazer uma excursão pelos sebos. No Contraponto achei o CD All That You Can't Leave Behind (U2) e um livro para a Carol, Homeland: Como Tudo Começou - A História de Carrie (Andrew Kaplan) - ela gosta muito dessa série, e até me botou para assisti-la, rs. No Sebinho adquiri Filosofia da História (Hegel) e, para minha sorte, Nacionalismo e Democracia. Tomei um cappuccino no McDonald's e fui aos sebos da 408 Norte, mas não achei nada de interessante neles.
À noite fui tomar café com a Luísa no Baristas. Não nos víamos desde o fim de 2011, quando eu ainda estava na graduação. Conversamos sobre nossas pesquisas e sobre literatura em geral. Um pouco mais tarde o namorado dela chegou e fomos no bar ao lado, La Rubia. Falamos sobre música, filmes, séries etc., e a discotecagem anos 80/90 lá estava ótima.

Sexta (17/2)
Como combinei na noite anterior com a Jana e a Luísa de irmos ao show em tributo ao Little Quail and the Mad Birds que haveria naquela noite no Poizé da 305 Norte, aproveitei para passar a manhã ao som de Little Quail (ouvi o primeiro álbum deles pela primeira vez, e gostei bastante!) e Autoramas (a outra banda criada por Gabriel Thomaz, e que eu já conhecia - fui até em shows deles na época em que morava em Brasília).
Lá pelas 11 horas resolvi ir da CLN 109 até a 412 a pé, para visitar a quadra comercial em que eu morei entre 2008 e 2011. Depois andei até a UnB, onde almocei no Spoleto. Pelo 3º dia seguinte bati um papo com o Mateus na sala da pós. Em torno das 14h30 voltei para a 109, pois tinha combinado de encontrar o Thiago (amigo dos tempos de Estudos Humanistas) no fim da tarde. Conversamos sobre conversão (ele, que também é católico, ficou muito feliz com a notícia), as disputas políticas e teológicas na Igreja, os projetos para o Brasil da esquerda e da direita etc. Depois que a namorada dele chegou, começamos o colóquio sobre Submissão (Houellebecq) que tínhamos combinado. Um amigo dele chegou durante a apresentação, e o debate sobre o livro - e seus prognósticos sociais, políticos e religiosos - foi proveitoso.
Imediatamente após o colóquio fui para o Poizé, para aproveitar a promoção: até as 20h homens pagavam apenas 15 reais e mulheres entravam de graça. A Janaína se atrasou um pouco devido a um problema com um motorista de Uber preguiçoso que não queria buscá-la no lugar combinado; felizmente conseguimos convencer a hostess dessa situação, e ela pôde entrar ainda na promoção. Já a Luísa teve um compromisso de última hora e não pôde vir.
Tivemos uma longa conversa sobre política (principalmente sobre os erros da esquerda americana) e música (a ótima discotecagem, também amparada nos anos 80 e 90, ajudou - aliás, fiz uma lista no Spotify com as músicas que tocaram naquela noite e na anterior).  Deu para dançar em várias canções, dentre elas a imbatível Blue Monday (New Order) e hits de Information Society, Prince, Madonna etc. Só em torno de 1 da manhã começou o primeiro show da noite, de uma banda cover de Runaways - tal como a original, todas as cinco integrantes eram mulheres, e achei legal que imitaram até o vestuário da banda de Cherie Currie, Joan Jett e cia. A Jana estava sentindo algumas dores no estômago, então fomos embora mais cedo, antes do show-tributo ao Little Quail e o do Gabriel Thomaz.

Sábado (18/2)
Almocei com a Janaína no Burger King do Park Shopping. O papo foi sobre Jung (arquétipos, mecanismo da compensação, classificação tipológica...) e, como sempre, política. Minha carona para Goiânia chegou um pouco antes das 14h. Dormi durante boa parte do trajeto, mas pude ouvir várias músicas de rock que tocaram no rádio, dentre elas Whole Lotta Love (Led Zeppelin) e Head Over Heels (Tears For Fears). Mais uma ótima estadia na minha saudosa cidade universitária estava se encerrando.

 

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